Halloween- shortlist

Uma das melhores alturas do ano voltou, o momento para doces, fantasias, do doçura ou travessura mas para quem não tem planos estão aqui algumas boas opções de filmes (para toda a família) sobre bruxas, fantasmas, magia e todas as particularidades desta maravilhosa época:

Os Fantasmas Divertem-se (1988)-  Uma história passada no meio de nenhures sobre um casal que se dedicou imensamente a uma casa onde iriam viver com os seus fillhos por nascer, mas os planos acabaram já que eles morreram. Antes de puderem ganhar as suas asas terão de ficar 125 anos na sua casa e ao que parece com os detestáveis novos donos vivos. Para que isso não aconteça ou os expulsam sozinhos ou contrário do que lhes aconselharam chamar o "bio-exorcista" fanfarrão Beetlejuice.

Hotel Transylvania (2012)- O hotel onde o Frankenstein, vampiros, fantasmas e todos os monstros se juntam e vivem livremente sem os humanos a representar um perigo, o dono é Drácula que é o pai super-protetor da filha Mavis e que por isso reage muito mal quando ela lhe lembra que foi quando ela chegasse aos 118 anos nesse dia que ela podia ir finalmente ver o mundo. As coisas vão piorar bastante para Drácula quando aparece no hotel o jovem Jonathan que se apaixona por ela.

Três Bruxas Loucas (1993)- Depois de três séculos, três bruxas condenadas à morte renascem quando o jovem Max acendea vela negra. Agora está na sua mãos e na dos amigos impedir que elas retirem a vitalidade de todas as crianças e voltem definitivamente ao mundo (e claro na de Binx a criança transformada num gato preto) .

Ps: Vários outros filmes do Senhor Burton também acentam nesta lista que nem uma luva, "A Noiva Cadáver", "O Estranho Mundo de Jack (apenas escrito por ele), etc.

E abacadabra ..... FUI

Feliz Halloween

Café Society

Bobby Fischer, um jovem farto de Nova Iorque e de trabalhar no negócio do pai, muda-se para Hollywood e começa a trabalhar na produtora do tio. Lá conhece Vonnie que anda envolvida com um homem casado. Depois de alguns acontecimentos ela volta para Nova Iorque e vai trabalhar no clube do seu irmão, lá conhece uma mulher também chamada Veronica e casa com ela. Mas mais tarde o passado volta a aparecer-lhe a frente.
O filme é dividido em duas partes na primeira é estrelado Jesse Eisenberg (A Rede Social, Zombieland), Steve Carrel (A Queda de Wall Street, O Escritório), Kristen Stuart (O meu nome é Alice, A Branca de Neve e o Caçador) que formam um triângulo amoroso,secretária do tio, tio e sobrinho e na segunda estrelada pelo sobrinho e a secretária e Verónica, interpretada por Blake Lively (Gossip Girl, A Idade de Adaline).
Eu gostei do Bobby, mesmo com uma cena inicial que envês de engraçada foi só desconfortável, achei que era alguém que perseguia o que queria e o Jesse Eisenberg está ótimo no papel. Kristen Stuart está bem, tal como Steve Carrel (o que não é tão grande espantoso como a primeira). Lively aparece cerca de 5 minutos, num papel pouco relevante, mas ela brilha sem dúvida.
Agora o roteiro, em comparação ao escritor da vida, um sadístico comediante Allen é desta vez nenhum dos dois tudo o sofrimento não tem qualquer efeito nos espectadores, o casal não é convincente. Engraçado pouco também, alguns momentos engraçados sobre judeus e gangsters e pouco mais várias vezes peguei-me a pensar que ele devia voltar ao assunto Hollywood. Para além disso, o roteiro é completamente expositivo, não nos mostra o que precisamos de saber conta-nos, narrando sem qualquer razão aparente. Em contrapartida a direção de arte é sensacional e o visual é sem dúvida maravilhoso e remete para as maravilhosas casas, cores, ambiente da época de que faz referência ao início.
Não é imperdível, desta vez não entendi o que o diretor quis dizer. Se não tiver opções escolha mas eu esperava que chegasse na netflix.

Curiosidades:

• Steve Carrel veio substituir Bruce Willis que foi despedido pelo seu comportamento no set e incapacidade em decorar as falas;
• Foi a primeira vez desde Twilight que Stewart teve de fazer audições para um filme;
• Foi o terceiro filme de Allen que abriu em Cannes, os outros foram Hollywood Ending e Meia Noite em Paris;

Trailer (sem legendas)

Casais do cinema- Quiz

O pão e a manteiga, o Batman e o Joker, chocolate e eu, os pares perfeitos. O cinema tem alguns a desses, que quer seja pela sua inegável química, por serem dois pares de idiotas que combinam completamente, independentemente se tiveram um trágico, um de contos de fadas, ou um fim comum marcam o cinema e várias coraçõezinhos.

Na minha opinião os que vem de seguida são os melhores. Será que sabe sabe sua história?

1.Como se conheceram Annie Hall e Alvy Singer?

2.Que casal interpretou Jane e John Smith?

3.O Shrek e a _____

4.Quem interpretou Santine e Christian em Moulin Rouge?

A dama e o vagabundo de 1955

5.Como se conheceram Ennis Del Mar e Jack Twist?

6.Conhecemo-nos quando ele me salvou de me suicidar. Quem iria dizer isso?

7.Tarzan e ____

8.Conhecia quando viajamos só os dois até Nova Iorque. Quem iria dizer isso?

9.Conhecia na rua quando fui pagar uma acompanhante. Quem iria dizer isso?

10.Que casal interpretou Kim Boogs e Eduardo Mãos de Tesoura?

Sandy e Danny em Grease de 1978

Respostas:

1.Num jogo de golfe organizado por amigos em comum

2.Os recém-divorciados Brad Pitt e Angelina

3.Fiona

4.Nicole Kidman e Ewan McGregor

5.Eles trabalharam juntos no cuidado das ovelhas na Brockeback Mountain

6.Rose de Titanic

7.Jane

8.Harry Burns de Um amor inevitável

9.Edward Lewis de Uma Linda Mulher

10.Johnny Deep e Winona Ryder

Marilyn Monroe



"Pink Marilyn" de James Gill

Na Casa do Artista está agora em cena "A mãe biológica do Marilyn Monroe", passada numa realidade paralela onde Marilyn foi visitar a sua mãe a Gladsvillle alguns meses antes de morrer, figuras e eventos históricos são aqui falados, teorias trazidas a tona nesta peça sobre a força de Marilyn Monroe na altura e a do seu fantasma nos dias de hoje. Marilyn começou a sua vida como a morena Norma Jean, a filha de uma doente mental chamada Gladys, que também estava ligada ao cinema. Aos 5 anos foi retirada da guarda da mãe e passou por várias casas de adoção e em várias foi violada. Aos 16 anos casou-se com James Dougherty, que a iria sustentar já que a sua família adotiva teve de ir embora e não tinha dinheiro para a levar.
Num dia solarengo em 1964 conheceu um fotógrafo que a levou para a moda, a dona da sua agência impressionou-se tanto que lhe arranjou um contrato com uma agência de atrizes onde conheceu um funcionário da Twenty Century Fox e foi contratada em agosto de 1946.
Porém as coisas não lhe correram bem e pobre decidiu em 1950 posar nua para um calendário, o que uns anos mais tarde causou um gigante alvoroço. Finalmente em 51 teve o seu primeiro papel de destaque em Love Nest, em 53 estabeleceu o seu status de loira burra no Os Homens Preferem as Loiras. Um ano mais tarde casou-se com a lenda do desporto Joe DiMaggio, e durante a sua lua-de-mel fez uma apresentação em Tóquio para os militares que estavam em serviço na Coréia.

Apresentação de Monroe aos Militares 

O casamento durou apenas até 1955 e nesse mesmo ano Monroe protagonizou O Pecado Mora ao Lado, donde saiu a famosa cena do seu vestido branco esvoaçante, em 1959 estreou Quanto Mais Quente Melhor com Tony Curtis também de Bill Wilder considerada por muitos a maior comédia de todos os tempos, por qual ganhou o seu único globo de ouro. Entre os dois casou-se com Arthur Miller aclamado guionista, e participou em O Príncipe e a Corista, onde esteve num relacionamento com o assistente Colin que acabou a publicar o livro "A Minha Semana com Marilyn" sobre a altura que foi adaptado para os cinemas.
Nos anos finais da sua vida especula-se que andava a ter um caso com o presidente dos Estados Unidos e esperava até que John Kennedy se divorcia-se de Jackie e a torna-se na primeira-dama. Uma teoria da conspiração diz que quando se apercebeu que isso nunca iria acontecer ela ameaçou revelar todos os segredos de estado que sabia (os planos para matar Fidel Castro,etc), e por isso foi morta. Supostamente Norman Hodges revelou a sua culpa antes de morrer e disse que não se sentia arrependido porque estava a proteger o estado. O seu último filme completo foi Os Inadaptados feito com o seu grande amigo Clark Gable. Uma das razões que a mídia fundamenta o seu suicídio é que esta provavelmente sofreria do transtorno bipolar, ninguém a levava a sério quando dizia que queria ser uma melhor e mais aclamada atriz, sentia-se frustrada por ser sempre o centro da piada, o facto de não conseguir ter filhos (sofreu 3 abortos) também ajudava, para além de se sentir extremamente sozinha.

Tudo ajudou para que esta mulher se tornasse a lenda que é, entre o famosos romances com Frank Sinatra, por exemplo, ser um símbolo do povo o sinónimo do sonho americano vindo de raízes pequenas e chegando a lugares tão altos, e tanto mais.

Não apenas uma ex-estrela de cinema, é uma das defuntas que mais faz dinheiro, é material para livros, artigos, roteiros, pinturas é e para sempre será uma representação de sensualidade e concerteza não será esquecida.

Citações:

"Eu costumava pensar enquanto olhava para Hollywood a noite, "devem haver milhares de raparigas sentadas sozinhas como eu, a sonhar tornarem-se estrelas de cinema. Mas não me vou preocupar com elas. Eu sou a que estou a sonhar mais forte."

"Não estou interessada no dinheiro, eu só quero ser maravilhosa."

"Se eu tivesse seguido todas as regras não tinha chegado a lugar nenhum."

"Imperfeição é linda, a loucura é genial, é melhor ser absolutamente ridículo do que aborrecido."

 

Curiosidades:

•  Apesar de conhecida como burra Monroe tinha 400 livros nas suas prateleiras, os assuntos passavam por arte, psicologia, filosofia, poesia e romances e alguns diários;
• Alguns dos seus ídolos eram Jean Harlow e Marlon Brando;
• Hugh Hefner publicou as suas fotografias do conturbado calendário de 49 na primeira edição da Playboy;
• Tinha pânico de palco, ficando muito mal em apresentações ao vivo;
• Para dormir Marilyn usava apenas Chanel N*5;

Para fechar uma coincidência/teoria da conspiração
Marilyn e a Princesa Diana ambas loiras, ambas as mulheres mais famosas do mundo na sua altura, e as duas morreram aos 36 anos
 

Os Caça-Fantasmas 2

Passaram-se 5 anos a atividade paranormal parou e os caça-fantasmas foran desacreditados. Venkman (Bill Murray) trabalha agora como apresentador do Mundo Psíquico, Egon (Harold Ramis) trabalha em laboratório, Ray (Dan Aykroyd) e Winston (Ernie Hudson) ainda usam os fatos mas para festas de criançinhas, e seguindo o exemplo dos pais já nem elas lhe ligam alguma. Mas tudo muda quando o bebé de Dana Barret (Sigourney Weaver) tem uma experiência bem assustadora que indica que os fantasmas voltaram indo pedir ajuda aos rapazes.
Nesta sequência de Ivan Reitman (Gémeos) de 1989, os rapazes tem de impedir que o poderoso e louco Viggo (Wilhelm von Homburg mas quem deu a voz foi Max von Sydow) não se aproveite da negatividade dos Nova Iorquinos para conseguir tomar conta do mundo e que não possua o bebé Barret mo caminho.

A lista de defeitos é grande passa por uma estranha vontade de dar um carácter sério a narrativa, demorar muito a chega ao ponto principal, o casal Dana e Peter é engraçado mas não o suficiente para ocupar tanto espaço do filme, os momentos que eram para assustar foram mais para rir. E pelos vistos Dan e Harold não queriam fazer esta sequência por isso imagino que foi por falta de vontade que há demasiadas semelhanças sem graça ao ao primeiro filme.

No entanto os protagonistas continuam a fazer um bom trabalhho, os efeitos especiais melhoram consideravelmente apesar de ainda serem um pouco vergonhosos, no final eles fazem uma coisa que eu achei absolutamente excelente e aí os efeitos tão sensacionais para além de passar uma mensagem muita boa sobre a união fazer a força.

Vai agradar aos fãs dos caça fantasmas, a outros (secalhar!) não.

Curiosidades:

• A criança que diz a Ray, que de acordo com o seu pai, os caca-fantasmas são falsidades é Jason Reitman o filho do diretor. A filha interpreta a rapariga com o cão no laboratório do Egon;
• Bill contou a Entertainment Weekly que estava desiludido com o resultado final deste filme. Ele disse que "Houve muita gosma e pouco de nós";
• A personagem de Viggo foi baseada em Vlad III, O Empalador e Grigori Rasputin;
• Nos créditos finais Slimer aparece, como se representando a si mesmo.

Trailer (sem legendas) 

Filmes dos anos 80-Parte 3

Os anos 80 foram o marco para a música, a moda e também para o cinema. Alguns dos filmes responsáveis são:

Tootsie- Quando Ele Era Ela (1982)- Michael Dorsey (Dustin Hoffman) sem trabalho arranja um trabalho como Atriz numa novela da tarde. O seu objetivo de conseguir 8 mil euros para a peça do amigo Jeff Slater (Bill Murray) vai ter muitos obstáculos graças a uma das coeestrelas estar a atirar-se a ela/ele, o idiota diretor e a sua paixão pela sua colega Julie Nichols (Jessica Lange). Engraçado, charmoso, nos seus momentos crítico e doce nas alturas ideias, foi dirigido por Sydney Pollack responsável por África Minha. Venceu o Óscar de melhor atriz e foi nomeado em categorias como melhor ator, melhor diretor, melhor guião original e melhor filme. Um filme deliciosamente divertido para qualquer momento.

Os Caça-Fantasmas (1984)- Envelheceu mal (não houve mal algum em fazer um remake) muitas situações toscas, tem péssimos efeitos especiais etc, mas ninguém contraria que marcou o cinema seja por Slimmer, pelo boneco marshmallow Stay Puff, "Who you gonna call?", e tantos tantos outros momentos e que é um memorável filme de comédia. Os principais atores tem uma boa química boa e todos estão engraçados. A história contada é a de Dr. Peter Vankman (Bill Murray, claramente o destaque), Dr. Raymond Stantz (Dan Aykroyd), Dr. Egon Spengler (Harold Ramis) estudiosos do paranormal e Winston Zindmore (Ernie Hudson) que batalham contra o fantasma Goozer, que quer destruir o mundo. O segundo filme é uma sequência de menos qualidade, passada 5 anos depois.


Viver Depressa (1982)- Aos 22 anos Cameron Crowe decidiu deixar a Rolling Stone e voltar ao secundário, com uma aparência ainda jovem ele conseguiu integrar-se e observar o adolescente no seu habitat. O resultado dessa experiência foi um clássico cult dos cinemas cuja a história é concentrada nos irmãos Hamilton, Brad a pessoa mais habitual do grupo, Stacy e as suas desventuras sexuais, Mark "Rat" o tóto queridinho apaixonado por ela, Jeff Spicolli o tipo constatemente chapado mais fixe de sempre, Mike Damone vendedor ilegal que se acha o Casanova e a Linda Barret a típica "boazona" comprometida com o tipo mais velho que não lhe liga nenhuma. Estreou Jennifer Jason Leigh, Sean Peen, Forest Whitaker que faz aqui um pequeno papel e a diretora Heckerling, uma comédia sem medo porquem ningúem dava nada sobre a impulsividade, a estupidez e a liberdade adolescente.

Momentos românticos do cinema- Quiz

Sim vários momentos são piegas e lamechas, mas não podemos negar que ás vezes sonhamos em como era estar daquele lado e até invejamos os pombinhos. Porque tal como, Alvy Singer para Annie Hall, eu amo-te é muito fraco para o que o casalinho sente, sempre acabando por tornar os seus momentos mais especiais, românticos e inesquecíveis.

A questão é um romântico incurável? Lembra-se destes momentos?

1.Tom Cruise disse "You Complete Me" a quem?

2.Que personagem disse "You jump, I jump right?"?

3.Porquem é que Colin Firth aprendeu a falar português em Simplesmente Amor?

4.Qual é o final da grande declaração de Billy Crystal a Meg Ryan?

5. A quem é que Helen Hunt respondeu "that's the best compliment of my life"?

6. O que é que Mark Darcy diz a Bridget na cena das escadas?

7. Quem disse "You'll never age for me, or fade, or die"?

8. A que personagem é dito "What do you want? You want the Moon? Just say the word and I'll throw a lasso around and pull it down."?

9. Quem diz "I wish I knew who to quit you."?

10. De que filme vem este diálogo "Don´t cry shop girl, don´t cry"," I've wanted to be you, I ve wanted to be you so badly"?

O Diário da Nossa Paixão

Dança Comigo

Soluções:

1. Renée Zellweger em Jerry Maguire
2. Rose Dawson de Titanic
3. Lúcia Moniz
4. "I've came here tonight because when you realize you wanna spend the rest with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible."
5. Jack Nicholson
6. "No, I like you very much. Just as you are."
7. Joseph Fiennes em A Paixão de Shakespeare
8. Mary Hatch de Do céu caiu uma estrela
9. Jake Gyllenhaal em O Segredo de Brockeback Mountain
10. Você tem uma mensagem

O Aviador

Estrelado por Leonardo DiCaprio, este drama biográfico de 2004 fala sobre um dos homens mais ricos dos anos 50 e 60, dum cineasta e um homem de negócios genial, fala sobre os seus relacionamentos com a estrela Katherine Hepburn, e Ava Gardner e nos momentos importantes da sua carreira, como a complicada produção de Os Anjos do Inferno, por quebrar recordes de velocidade, etc. O filme começa com a sua luta para vingar no mundo no cinema, mais tarde no da aviação lá para o meio vemos a sua doença a piorar até que chegamos a lançamento do avião Hércules (que acabou por voar apenas uma vez) provavelmente um dos últimos momentos de Hughes antes da sua obssessão e doenças ficarem fora do controle.

Ótimas perfomances, de todo elenco composto por Cate Blanchett (O Estranho Caso de Benjamin Button) como Katharine Hepburn, Alan Alda (Ponte dos Espiões) como Owen Brewster, John C. Reilly (Chicago) como Noah Dietrich, Alec Baldwin(Os Fantasmas Divertem-se) como Juan Trippe, Kate Beckinsale (Amor & Amizade) como Ava Gardner, entre outros. Fotografia espetacularmente magnífica, que claramente passou o budget que seria estipulado mesmo para uma grande produção (que Scorsese garantiu que pagou). A paleta de cores é idênticas as usadas nos filmes de cada ano indo mudando ao longo do tempo.

Foi baseado no livro "Howard Hughes: The Untold Stories" por Peter Harry Brown e Pat Broeske, realizado por Martin Scorsese (A Invenção de Hugo, Taxi Driver), comparado com o livro muito pouco foi referido aqui é retratado à sua doença mas não o racismo, ser racista e mimado, nem o seu casamento com Ella Rice e com Jean Peters o mais duradouro. E é longo demais não é propriamente aborrecido mas torna-se um pouquito cansativo.

Aconselho definitiva e absolutamente, ser um trabalho de Scorsese diz tudo.

Curiosidades:

• A atuação de Cate com Katherine fez dela a primeira atriz a ganhar um Óscar por fazer uma vencedora do Óscar, que Hepburn ganhou 4 vezes;
• A casa de Howard Hughes no filme de Los Angeles é na realidade a sua casa de Muirland;
• DiCaprio passou um dia com um alguém que sofre de transtorno obssessivo-compulsivo e outro com Jane Russel, amiga de Hughes. Cate viu todos os filmes de Hepburn, aprendeu a jogar golfe e tomou banhos frios, visto serem coisas que Hepburn fazia;
• Faith Domergue será inspirada em Mamie Van Doren, quem Hughes descobriu e teve um breve romance;
• Scorsese aparece duas vezes durante o filme, numa delas é a voz do assistente com quem Hughes fala na sala de projeção.

Trailer (sem legendas)

O Bebé de Bridget Jones

Depois do morno segundo filme desta saga sobre a solteirona mais amada de sempre, Bridget volta (finalmente!!) em grande.

Novamente solteira, Bridget foi promovida, está mais madura mas com a mãe e os amigos já com uma família já a lembrarem-lhe que ela não tem a sua aos 43 anos. Para levantar os ânimos Bridget vai com a sua nova amiga Miranda (Sarah Solemani) a um festival de música, a um antro sexual diz ela, onde esta a desafia a dormir com o primeiro homem que encontrar. E ela faz-lo. Uns dias depois vai ao batizado da filha da sua amiga Jude (Shirley Henderson),onde reencontra Mark Darcy (Colin Firth) porque ainda tem sentimentos e dorme com ele. Uns meses depois ela descobre que está grávida e não sabe qual deles é o pai.
Como não poderia deixar de ser Bridget tem dois homens a lutar por ela, o já conhecido cavalheiro e adorável Mark Darcy e desta vez não o playboy Daniel Cleaver (que deixou saudades) mas Jack Quawnt um multimilionário criador do algoritmo do amor, interpretado por Patrick Dempsey.

No elenco estão as pessoas dos filmes passados a voltar para os seus antigos papéis igualmente engraçados com a adição de Emma Thompson (Razão e Sensibilidade) como a obstreta de Bridget, entre outros, e uma participação especial de Ed Sheeran, na direção continua Sharon Maguire.

Tanto o espectador mais rigoroso como o casual irão aproveitar esta comédia não sofisticada mas definitivamente engraçada. O momentos doces e o romance está em alta, claro que as coisas só podiam acontecer de uma maneira mas mesmo assim a escolha fica algo difícil graças ao carismáticos Colin (O Discurso do Rei) e a Patrick (Anatomia de Grey).

12 anos passaram, o diário passou para iPad, a Bridget mudou, toda a gente cresceu mas o nível de divertimento é o mesmo. Se não viu os primeiros aconselho a ver, apesar de não ser extremamente necessário. É um para não perder.

Curiosidades:

• A trilogia de Bridget Jones foi a primeira a ser dirigida totalmente por mulheres e a primeira de comédia romântica do milénio a ter o mesmo elenco durante todos os filmes e a estrear sempre no cinema;
• É a primeira aparência de Renée depois do seu hiatus de seis anos;
• O aniversário de Bridget no primeiro filme é 9 de Novembro e a 9 de Maio neste filme;
• Este filme não é baseado no terceiro livro da trilogia lançado em 2013 mas sim num guião escrito por Fielding e David Nichols;

Trailer 

Cinema dos anos 50/60- Parte 1

A últimas décadas da era de ouro do cinema, com a musica clássica a acompanhar cada cena e que trouxe dos mais brilhantes romances, musicais, dramas e tudo mais. Algumas das obras que ficaram para a história foram:

Serenata à Chuva (1952)- Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois famosos atores que tem de fazer a transição de filme mudo para falado, em que Don se adapta muito bem mas Lina não. Por isso será dobrada por Kathy Selden (Debbie Reynolds), uma jovem com uma voz melodiosa por quem Lockwood se acaba por apaixonar. Um dos melhores musicais de todos os tempos que inclui clássicos momentos, como Kelly empoleirado nos postes cantando e dançando pela rua fora ou o número de Debbie, Gene e Donald enquanto cantavam Good Morning.

Fúria de Viver (1955)- O ícone James Dean é Jim Starks, um jovem acabado de chegar a uma nova cidade, na qual faz amigos John "Plato" Crawford (Sal Mineo) e Judy (Natalie Wood) e inimigos que o vão meter numa grande alhada. Um drama sobre a vida adolescente as confusões e angústias que fazem parte. Foi nomeado para o Óscar de melhor guião original, e de melhores atores coadjuvantes graças a Mineo e Wood. Um filme importante algo datado, dono da famosa frase "Estão a dar cabo de mim!" dito por Jim sobre os pais estarem constatemente a discutir, a confundi-lo e ignorá-lo.

A primeira noite (1967)- O perdido jovem Ben Braddock (Dustin Hoffman) vê-se metido entre a vizinha casada Sra. Robinson (Anne Bancroft) como quem se envolveu e a sua filha Elaine (Katharine Ross) por quem está perdidamente apaixonado. Um filme de passagem para a idade adulta fala sobre as expectativas para os jovens, os casamentos vazios e as vidas sem ânimos e de fachada, os dois últimos personificados na famosa Sra. Robinson. Dirigido por Mike Nichols e com a banda sonora pelo grupo Simon e Garfunkel, tornou-se um sucesso de bilheteria e crítica. É um clássico até hoje atual, referenciado em todo o lado.

Filmes sobre cinema- Parte 2

O género preferido de muitos cinéfilos por aí, os filmes sobre filmes, a porta para o mundo que todos adoramos e/ou queremos fazer parte.
Alguns do género que não deve perder são:

A Rosa Púrpura do Cairo (1985)- Woody Allen traz uma comédia romântica sobre Cecília (Mia Farrow), que num mau dia se foi consolar ao cinema e repetiu o filme da semana e de repente viu uma das personagens Tom Baxter (Jeff Daniels) a sair do ecrâ graças a grande paixão que sente por ela, o que vai causar uma confusão monumental. Frequentemente é prespicasmente feita a comparação entre a realidade e o filme, nos filmes tudo é programado e são sempre os momentos certos a aparecer, a vida é imprevisível e nunca se sabe quando é que chega o final (feliz ou triste). Uma obra, que não envelhece e que se pode repetir vezes sem conta, sobre aqueles que vão os cinemas procurar os finais felizes, os mais apaixonados cinéfilos.

A Invenção de Hugo (2011)- Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão a viver na estação de comboios cujas ações são em prol de conseguir comida, não ser apanhado e arranjar um autómato que o seu pai lhe deixou. Um dia, é apanhado a roubar por Georges (Ben Kingsley) que lhe fica com o livro de notas do pai, enquanto o procura para ficar com ele de volta, conhece a sua filha Isabella (Chloe Moretz) uma apaixonada pelos clássicos da leitura que desespera uma aventura. Juntos irão descobrir tudo o que poderem sobre esta invenção. Com um universo bem criado e imersivo, Scorsese traz um mistério, aventura e drama, cujo o protagonista são os primórdios do cinema e claro a história de Georges Mélies. Recebeu 11 nomeações ao Óscar.

Ao Encontro de Mr. Banks (2013)- Estrelado por Emma Thompson como a escritora P.L. e Tom Hanks como o lendário Walt Disney, que lutou 20 anos para transformar Mary Poppins no clássico protagonizado por Julie Andrews. A medida que os livros pararam de vender e a carteira começava a apertar P.L decide dar uma oportunidade a Walt indo visitá-lo ao estúdios Disney. Lá ela vê diversos rascunhos de guiões e musicas para a adaptação mas só fica verdadeiramente disposta a ceder quando com Walt liberta alguns fantasmas da sua infância. Claro que não deve ter sido totalmente como mostrado no filme, por 1 ser a própria disney a produtora e 2 pela mesma razão mas neste caso graças ao seu estilo, eles não queriam fazer uma biografia, queriam contar uma história comovente que nos fizesse rir e emocionar e definitavamente conseguiram-no.