quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Marilyn Monroe


"Pink Marilyn" de James Gill
Na Casa do Artista está agora em cena "A mãe biológica do Marilyn Monroe", passada numa realidade paralela onde Marilyn foi visitar a sua mãe a Gladsvillle alguns meses antes de morrer, figuras e eventos históricos são aqui falados, teorias trazidas a tona nesta peça sobre a força de Marilyn Monroe na altura e a do seu fantasma nos dias de hoje. Marilyn começou a sua vida como a morena Norma Jean, a filha de uma doente mental chamada Gladys, que também estava ligada ao cinema. Aos 5 anos foi retirada da guarda da mãe e passou por várias casas de adoção e em várias foi violada. Aos 16 anos casou-se com James Dougherty, que a iria sustentar já que a sua família adotiva teve de ir embora e não tinha dinheiro para a levar.
Num dia solarengo em 1964 conheceu um fotógrafo que a levou para a moda, a dona da sua agência impressionou-se tanto que lhe arranjou um contrato com uma agência de atrizes onde conheceu um funcionário da Twenty Century Fox e foi contratada em agosto de 1946.
Porém as coisas não lhe correram bem e pobre decidiu em 1950 posar nua para um calendário, o que uns anos mais tarde causou um gigante alvoroço. Finalmente em 51 teve o seu primeiro papel de destaque em Love Nest, em 53 estabeleceu o seu status de loira burra no Os Homens Preferem as Loiras. Um ano mais tarde casou-se com a lenda do desporto Joe DiMaggio, e durante a sua lua-de-mel fez uma apresentação em Tóquio para os militares que estavam em serviço na Coréia.
Apresentação de Monroe aos Militares 
O casamento durou apenas até 1955 e nesse mesmo ano Monroe protagonizou O Pecado Mora ao Lado, donde saiu a famosa cena do seu vestido branco esvoaçante, em 1959 estreou Quanto Mais Quente Melhor com Tony Curtis também de Bill Wilder considerada por muitos a maior comédia de todos os tempos, por qual ganhou o seu único globo de ouro. Entre os dois casou-se com Arthur Miller aclamado guionista, e participou em O Príncipe e a Corista, onde esteve num relacionamento com o assistente Colin que acabou a publicar o livro "A Minha Semana com Marilyn" sobre a altura que foi adaptado para os cinemas.
Nos anos finais da sua vida especula-se que andava a ter um caso com o presidente dos Estados Unidos e esperava até que John Kennedy se divorcia-se de Jackie e a torna-se na primeira-dama. Uma teoria da conspiração diz que quando se apercebeu que isso nunca iria acontecer ela ameaçou revelar todos os segredos de estado que sabia (os planos para matar Fidel Castro,etc), e por isso foi morta. Supostamente Norman Hodges revelou a sua culpa antes de morrer e disse que não se sentia arrependido porque estava a proteger o estado. O seu último filme completo foi Os Inadaptados feito com o seu grande amigo Clark Gable. Uma das razões que a mídia fundamenta o seu suicídio é que esta provavelmente sofreria do transtorno bipolar, ninguém a levava a sério quando dizia que queria ser uma melhor e mais aclamada atriz, sentia-se frustrada por ser sempre o centro da piada, o facto de não conseguir ter filhos (sofreu 3 abortos) também ajudava, para além de se sentir extremamente sozinha.
Tudo ajudou para que esta mulher se tornasse a lenda que é, entre o famosos romances com Frank Sinatra, por exemplo, ser um símbolo do povo o sinónimo do sonho americano vindo de raízes pequenas e chegando a lugares tão altos, e tanto mais.
Não apenas uma ex-estrela de cinema, é uma das defuntas que mais faz dinheiro, é material para livros, artigos, roteiros, pinturas é e para sempre será uma representação de sensualidade e concerteza não será esquecida.

Citações:
"Eu costumava pensar enquanto olhava para Hollywood a noite, "devem haver milhares de raparigas sentadas sozinhas como eu, a sonhar tornarem-se estrelas de cinema. Mas não me vou preocupar com elas. Eu sou a que estou a sonhar mais forte."
"Não estou interessada no dinheiro, eu só quero ser maravilhosa."
"Se eu tivesse seguido todas as regras não tinha chegado a lugar nenhum."
"Imperfeição é linda, a loucura é genial, é melhor ser absolutamente ridículo do que aborrecido."
 

Curiosidades:
  •  Apesar de conhecida como burra Monroe tinha 400 livros nas suas prateleiras, os assuntos passavam por arte, psicologia, filosofia, poesia e romances e alguns diários;
  • Alguns dos seus ídolos eram Jean Harlow e Marlon Brando;
  • Hugh Hefner publicou as suas fotografias do conturbado calendário de 49 na primeira edição da Playboy;
  • Tinha pânico de palco, ficando muito mal em apresentações ao vivo;
  • Para dormir Marilyn usava apenas Chanel N*5;
Para fechar uma coincidência/teoria da conspiração
Marilyn e a Princesa Diana ambas loiras, ambas as mulheres mais famosas do mundo na sua altura, e as duas morreram aos 36 anos
 

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