sábado, 1 de outubro de 2016

Filmes sobre cinema- Parte 2

O género preferido de muitos cinéfilos por aí, os filmes sobre filmes, a porta para o mundo que todos adoramos e/ou queremos fazer parte.
Alguns do género que não deve perder são:

A Rosa Púrpura do Cairo (1985)- Woody Allen traz uma comédia romântica sobre Cecília (Mia Farrow), que num mau dia se foi consolar ao cinema e repetiu o filme da semana e de repente viu uma das personagens Tom Baxter (Jeff Daniels) a sair do ecrâ graças a grande paixão que sente por ela, o que vai causar uma confusão monumental. Frequentemente é prespicasmente feita a comparação entre a realidade e o filme, nos filmes tudo é programado e são sempre os momentos certos a aparecer, a vida é imprevisível e nunca se sabe quando é que chega o final (feliz ou triste). Uma obra, que não envelhece e que se pode repetir vezes sem conta, sobre aqueles que vão os cinemas procurar os finais felizes, os mais apaixonados cinéfilos.

A Invenção de Hugo (2011)- Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão a viver na estação de comboios cujas ações são em prol de conseguir comida, não ser apanhado e arranjar um autómato que o seu pai lhe deixou. Um dia, é apanhado a roubar por Georges (Ben Kingsley) que lhe fica com o livro de notas do pai, enquanto o procura para ficar com ele de volta, conhece a sua filha Isabella (Chloe Moretz) uma apaixonada pelos clássicos da leitura que desespera uma aventura. Juntos irão descobrir tudo o que poderem sobre esta invenção. Com um universo bem criado e imersivo, Scorsese traz um mistério, aventura e drama, cujo o protagonista são os primórdios do cinema e claro a história de Georges Mélies. Recebeu 11 nomeações ao Óscar.

Ao Encontro de Mr. Banks (2013)- Estrelado por Emma Thompson como a escritora P.L. e Tom Hanks como o lendário Walt Disney, que lutou 20 anos para transformar Mary Poppins no clássico protagonizado por Julie Andrews. A medida que os livros pararam de vender e a carteira começava a apertar P.L decide dar uma oportunidade a Walt indo visitá-lo ao estúdios Disney. Lá ela vê diversos rascunhos de guiões e musicas para a adaptação mas só fica verdadeiramente disposta a ceder quando com Walt liberta alguns fantasmas da sua infância. Claro que não deve ter sido totalmente como mostrado no filme, por 1 ser a própria disney a produtora e 2 pela mesma razão mas neste caso graças ao seu estilo, eles não queriam fazer uma biografia, queriam contar uma história comovente que nos fizesse rir e emocionar e definitavamente conseguiram-no.

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