Aliados

Brad Pitt e Marion Cottilard formam o casal Max e Marianne dois espiões americanos enviados a Casablanca para matar o embaixador alemão que se apaixonam durante a missão e de lá resulta uma filha. A sua união é ameaçada quando aparecem duvidas da lealdade a causa anti-alemã de Marianne. Max não acredita e assim vai lutar com todas as forças para provar que não é verdade.
A interação entre os dois é brutalmente mal desenvolvida, têm química mas é tão mal aproveitada. E o que dizer de tantos personagens secundários que servem exatamente para nada, só para entreter, distrair, nem sei. Talvez pelo problema do diretor de saltar logo para a ação não é dada grande história inicial então saltamos imediatamente para o problema.

Os figurinos são lindos, o visual é clássico, chique e os efeitos esplêndidos. Boas e carismáticas atuações de Marion Cottillard (Meia-Noite em Paris, La Vie en Rose) e de Brad Pitt (Tróia, Clube da Luta), também não lhes é pedido nada de mais, Pitt não tinha qualquer traço característico de qualquer maneira, Jared Harris (Lincoln, The Crown), Lizzy Caplan (Meninas Malvadas, Nome de Código: Cloverfield), Simon McBurney (A Teoria de Tudo, Missão Impossível: Nação Secreta), etc não estão mal. Entretem, mantem-nos atentos ao ecrã mas não causa tanta emoção como pretende, a última cena é patética, tão clichê como outras tantas coisas no filme e sem qualquer efeito porque a audiência não se interessa por Marianne. Robert Zemeckis (Forrest Gump, Em Busca da Esmeralda Perdida) trouxe algo agradavelzinho que podia ser muito melhor.
Não é para correr para o ver mas é recomendado.

Curiosidades:

• Para o pequeno diálogo em Francês de Pitt Marion atuou como sua tutora;
• O apelido de Brad, Vatan significa Pátria em turco, persa, arabe no entanto a personagem é francesa/canadiana ;
• A inspiração para os figurinos é Casablanca (1942) e Now,Voyager (1942).

Trailer (sem legendas)