sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Cinema dos anos 50/60- Parte 2

As últimas décadas da era de ouro do cinema com a música clássica a acompanhar cada cena e que trouxe dos mais brilhantes romances, musicais, dramas e tudo mais. Algumas das obras que ficaram para a história foram:

Doze Homens em Fúria (1957) - Um courtdrama passado na sala de júri enquanto está decide se um porto-riquenho é ou não culpado da morte do pai. Algo que parecia muito claro ao início, vai na mão do jurado número 8 se desmontado aos poucos e os membros do júri vão se apercebendo que não há provas suficientes para mandar alguém para a cadeira elétrica, na realidade eles tinham o julgamento toldado por ideias pré-concebidas. No elenco tem Henry Fonda, Lee J.Cobb, Martin Balsam, Jack Klugman foi dirigida por Sidney Lumet, que consegui tornar um filme que se passa no mesmo sítio nunca aborrecido com brilhantes interpretações e roteiro.

A Dama e o Vagabundo (1955)- A bela história da Lady (Barbara Ludy), uma cadela bem tratada que viveu toda a sua vida ao cuidado dos donos e o Tramp (Larry Roberts) um vagabundo casanova romântico que conseguiu não ir para o canil. Os dois conhecem-se quando Lady foge da sua família que agora só tem espaço para o bebé e ele mostra-lhe como é a vida sem "rédeas" mas ela quer voltar a ir ter com os seus donos. Dedicado a todos os cães do mundo criaturas que acompanham e amam os humanos, produzido por Walt Disney, tem um visual amoroso, músicas que ficam, momentos emocionantes e é absoluta e totalmente encantador.

O Crepúsculo dos Deuses (1950)- Bill Wilder traz um olhar negro, escuro, cínico, verdadeiro? sobre Hollywood sobre as estrelas que quando as suas carreiras acabam se vem num vazio imenso, traz um verdadeiro estudo de personagem. Estrelado por William Holden como Joe Gillis um roteirista mal-sucedido com diversas dividas para pagar que por uma infeliz acidente se vê na casa de Norma Desmond (estredosamente interpretada por Gloria Swamson) uma antiga estrela dos filmes mudos obcecadissíma por voltar à tela. Quando Norma o convida a trabalhar com ela no seu terrível roteiro, Joe não imaginava que ele se tornaria propriedade de uma mulher desesperada, não poderia trabalhar mais ou se quer pensar em deixá-la um segundo sozinho. É perfeita mistura entre humor negro, drama, noir.

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