sexta-feira, 3 de março de 2017

Cinema dos anos 50/60- Parte 3

As últimas décadas da era de ouro do cinema com a música clássica a acompanhar cada cena e que trouxe dos mais brilhantes romances, musicais, dramas e tudo mais. Algumas das obras que ficaram para a história foram:

A Minha Linda Lady (1964)- Com maravilhosos números (vou me lembrar de I could have dance all night para sempre) este lindo e voraz crítico das diferenças sociais, etc, musical foi protagonizado por Audrey Hepburn (memorável) como uma vendedora de flores encontrada por o famoso linguista Professor Henry Higgins (Rex Harrison) um amante fervoroso do inglês que apostou com o Conde Pickering (Wilfrid Hyde-White) que conseguíria em seis meses torná-la uma lady e levá-la para uma festa no palácio onde ela não seria desmascarada. Brilhante até aos ultimos 50 minutos que são desnecessários mas merecedor vencedor de melhor filme, melhor ator, entre outros prémios técnicos graças a tão lúdica, colorida (o que este musical mais tem cor) maneira que distinguem um mundo do rico e do pobre. 

Psico (1960)- Alguns dizem a obra-prima de Alfred Hitchcock, tem como protagonista Marion Grane (Janet Leigh), uma secretária que rouba dinheiro do chefe num impulso, para poder se casar com o namorado Sam Loomis (John Gavin). Quando a caminho da sua loja para, por causa do mau tempo, no Bates Motel. As únicas pessoas que lá estão são uma mãe mentalmente desabilitada e o filho Norman (Anthony Perkins) (personagem em que é focado a excelente série com Freddie Highmore) que vive para ela e o embalsamento de pássaros. Mais tarde Marion é dada como desaparecida e Arbogast (Martin Balsam um detetive é contratado para a encontrar, rapidamente todo começa a apontar para o nervoso, inseguro Bates. É um pesadelo a preto e branco, dividido em 2 partes a 1ª uma fuga, outro um mistério envolvendo um estranho homem. Nomeado para melhor atriz, diretor, cinematrografia e direção de arte, (porque não banda sonora?) é um brilhante horror/thriller necessário com um dos finais mais wtf de sempre.

A Roda da Fortuna (1953)- Fred Astaire é Tony Hunter uma estrela de cinema e dançarino famoso esquecido pelo público é posto numa peça com uma jovem que dizem com um futuro brilhante pela frente, um espetáculo governado por Cordova (Jack Buchanan). Este insiste em transformar a leve e divertida peça escrita pelos amigos de Hunter (Oscar Levant e Nannete Fabray) num tragédia. E dias dificeis vem pela frente na carreira desta estrela cadente (curiosamente exatamente como estava Astaire na época). Oh!, os musicais a moda antiga os deliciosos números de dança, as animadas cantorias, que Vincent Minneli homenageia quase adivinhando o fim do musical que dá lugar as obras de mais substância. Honra estes filmes leves sem uma grande mensagem (nenhuns Faustão) mas que divertem e fazem felizes toda a gente. Exatamente como a peça destes esta é uma diversão que mais tarde não nos lembraremos, estrelado por Cyd Charisse que não se deixa ofuscar pelo grande nome do filme (que faz grandes momentos como a Shine in your Shoes).

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