Brilhante banda sonora que transforma cada um dos momentos mais intrigantes, o visual é para o reforço da história, as cores, as vestimentas, a arte (o quadro a dizer Revenge, etc) tudo é um símbolo. Torna-se distante, não sofremos verdadeira com as personagens mas secalhar até era o propósito. Um diretor consegue torná-lo escuro, aterrorizante, perturbador, com sempre coisas novas a serem descobertas e assim nunca aborrecido. Baseado no livro Tony e Susan de Austin Wright, tem como personagens secundárias Aaron Taylor Johnson, como não um psicopata doidão, um psicopata humano que bem podia passar despercebido, Michael Shannon nomeado para ator coadjuvante, fazendo um grande trabalho como o xerife Andes e os dois atores protagonistas dos mais injustiçados do Óscar agora que o DiCaprio já foi. Adams consegue ser uma mullher perturbada, que não dorme graças as tantas preocupações na sua cabeça apenas com os seus olhares, não gritos nem gestos fora de todo o sentimento de restrição do filme. E terem escolhido a Isla Fisher para mulher do Tony por ser tão parecida com a Amy foi só genial.
Acho que merecia indicação de melhor roteiro... É para ser visto.
Curiosidades:
- Referências artísticas no filme incluem, uma escultura de "um cão balão" de Jeff Koons, uma fotografia de Richard Misrach, uma pintura de John Currin na galeria de Susan, uma escultura de Aaron Curry, muitos dos trabalhos vieram da coleção privada do diretor;
- Laura Linney interpreta a mãe de Amy Adams e na realidade ela é apenas 10 anos mais velha que ela;
- Mesmo sendo designer de moda, Ford escolheu deixar os figurinos para os figurinistas. nenhum produto de Tom aparece no filme isto porque, o diretor não queria um anúncio;
- Com o globo de ouro de Aaron, ficou marcada a primeira vez em 40 anos que o vencedor para melhor ator coadjuvante não recebe uma nomeação para os Oscars. A última vez que tal aconteceu foi com Richard Benjamin por Uma Parelha de Chatos.
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