Aqui pode acompanhar críticas dos filmes que vejo (uma enorme parte comédias românticas), a história do cinema e dos seus festivais, as personalidades importantes, e muitos outros assuntos.
Uma das duas pessoas encarregadas de nos cuidar, ensinar e aconselhar. Das primeiras pessoas com quem temos contacto. Tal como na vida, há pais do cinema horríveis mas também a uma boa quota de pais persistentes, sábios que pelos filhos fazem qualquer coisa e é a eles que é dedicado este post.
Em Busca da Felicidade (2006)- A histórica verídica de Chris Gardner um pai de família a enfrentar tremendas dificuldades financeiras, já que a sua única forma de rendimento é a venda de equipamentos demasiado caros para as suas funções e o trabalho da mulher Linda (Thandie Newton) que não aguenta a pressão e sai de casa. A hipótese de Garner e o filho não passarem o tempo em móteis e albergues é se este conseguir um trabalho na corretora de ações na qual arranjou um estágio. O drama, meio cliché por vezes e com situações quase inacreditáveis, vai emocionar qualquer pessoa, é brilhantemente estrelado por Will Smith (nomeado para o Óscar por este papel) e o seu filho Jaden.
O Grande Peixe (2003)- Com o pai as portas do morte Will Bloom (Billy Crudup) implora-lhe para que ele finalmente lhe conta a sua verdadeira história. Porque só como podia ser num filme de Burton, a personagem principal Edward Bloom (Ewan McGregor- na fase adulta/Albert Finney- na velhice) teve aventuras com bruxas, gigantes, entre outras figuras, em lugares que só nos sonhos conseguimos chegar. Will no final percebe que as histórias são parte do seu pai e da sua história. Para além de uma fotografia e direção impressionantes com direitos a pessoas e sítios inimagináveis temos uma lição sobre a relação pai e filho e sobre o poder da fantasia.
À Procura de Nemo (2003)- Uma das animações mais amadas de sempre, sobre o nosso querido Nemo que foi raptado por mergulhadores e a incessante procura por ele do seu pai Merlin com a sua amiga Dory que garante que ele sempre continuará a nadar. Alexander Gould, Albert Brooks e Ellen DeGeneres, dão as vozes as personagens principais deste filme, parte dirigido e escrito por Andrew Stanton que tem no currículo Wall-E e Toy Story. Com uma incrível cenografia, esta animação leva-nos até as profundezas do mar dando-nos uma lição em biologia marinha e em como contar a típica lengalenga sobre família e amizade de uma maneira original e cativante. É um para toda a família se divertir.
Dirigido e escrito por Sofia Coppola (O amor é um lugar estranho), passa-se no Antigo Regime desde a chegada da austríaca princesa Maria Antonieta a França até ao início da Revolução Francesa e a queda de Versalhes. Foca-se no lado humano da rainha, fala da pressão sofrida por ela para engravidar do rei Louis XVI, do seu comportamento não tradicional, as maneiras que arranja para viver a sua juventude no palácio, e no suposto affair com o Conde Fersen.
Coppola baseou o roteiro no livro biográfico de Antonia Fraser, uma versão humana de Maria. Kirsten Dunst (Trilogia do Homem-Aranha, O Sorriso de Mona Lisa) brilha mostrando uma Maria Antonieta bonita, carismática, extrovertida, divertida, superficial, mimada, fora do protocolo. Jason Schwartzman (Grand Budapest Hotel, O Fantástico Senhor Raposo) passa perfeitamente o rei, tímido, pouco atraente, Jamie Dornan das Cinquenta Sombras de Grey, reprisa o papel do bonitão. Do elenco também fazem parte Judy Davis (Barton Fink), Rip Torn (MIB- Homens de Negro), Rose Byrne (Os Estagiários) Molly Shannon (Grinch), etc.
Os cenários são coloridos, atraentes, localizados no real palácio de Versalhes, e todos as reconstituições são feitas minuciosamente. Há um grande cuidado nos figurinos que são idênticos aos da época e ao mesmo tempo tem um significado simbólico. É menos pesado que o habitual drama histórico, é pouco factual e mais sentimental.
Há demasiados planos só das expressões de Kirsten já entendemos que ela se sente mal não precisamos que nos mostrem mais e alguns dos detalhes no roteiro são mal explicados, há coisas que só serão percebidas por alguém que estudou a história da rainha.
Poderia ser a versão do diário de Maria Antonieta, é bom para quem não tem paciência para ler ou não gosto do típico épico histórico, atrai o procurador de um filme mais leve e divertido.
Curiosidades:
O look do Conde Ersel foi baseado em Adam Hunt um cantor dos anos 80;
Marie Antoinette tem um hífen;
Vinho foi servido durante todas as refeições do elenco e equipa como costume das fimagens em França;
Há frases que não saem das nossas cabeças por serem engraçadas ou motivacionais ou serem perfeitas no contexto do filme ou por qualquer outra razão para as quais foram feitas mil e uma listas diferentes.
Neste quiz fiz uma mix das nomeações de vários sites e das minhas preferências. Quantas conhece?
1. Qual o grande lição que Robin William dá no clássico Sociedade dos Poetas Mortos?
2. Quem disse "Nobody puts baby in the corner."?
3. Qual é a bebida eleita de James Bond?
4. De que filme vem a frase "Well nobody if perfect"?
5. Quem disse "I fell the need- the need for speed"?
6. Quais são as primeiras palavras do ET em E.T- O Exta-Terrestre"?
7. Quem disse "Strength and Honor"?
8. Depois do clássico momento com a Meg Ryan a fingir um orgasmo em Um Amor Inevitável o que diz a mãe de Rob Reiner?
9. Até onde o Buzz Lightyear voa?
10. De que filme vem "You make me wanna be a better man"?
Clique para ver a 2ª parte do vídeo anterior
Soluções:
"Carpe diem. Seize the day, boys. Make your lives extraordinary."
Patrick Swayze em Dança Comigo
"A Martini. Shaken not stirred."
Quanto mais quente melhor
Tom Cruise e Anthony Edwards (no final) em Top Gun
Há frases que não saem das nossas cabeças por serem engraçadas ou motivacionais ou serem perfeitas no contexto do filme ou por qualquer outra razão para as quais foram feitas mil e uma listas diferentes.
Neste quiz fiz uma mix das nomeações de vários sites e das minhas preferências. Quantas conhece?
1. Quem disse "And don't forget... I'm also just a girl, standing in front of a boy, asking him to love her."?
2. Quais são as frases ditas pelo Coringa sobre o seu pai em O Cavaleiro das trevas?
3. De que filme vem "I'm going to make him a offer he can't refuse"?
4. Quem disse "Don't knock masturbation. It's sex with someone I love"?
5. De que filme vem a frase "I gave her my heart and she gave me a pen"?
6. Quem disse "As far as I can remember I always wanted to be a gangster"?
7. De que filme vem a frase "Mrs. Robinson you're trying to seduce me. Aren't you?
8. Qual a frase que a mãe de Forrest Gump costumava dizer?
9. Qual o grande ensinamento dado por Ewan McGregor em Moulin Rouge?
10. Quem disse "You had me at "hello""?
Para saber mais algumas frases veja
Soluções:
Julia Roberts em Notting Hill
"Why so serious?" e "Let's put a smile on that face."
O Padrinho
Woody Allen em Annie Hall
Não Digas Nada
Ray Liotta em Tudo Bons Rapazes
A Primeira Noite
"Life is like a box of chocolates, you never what you're gonna get."
"The greatest thing you'll ever learn is just to love and be loved in return."
Will Smith é o casamenteiro de profissão Alex Hitchens, desiludido pelo amor no passado, ele ajuda os homens apaixonados a conquistarem as mulheres amadas.
Ao mesmo tempo que ajuda o seu novo cliente o desastrado Albert Brennaman (Kevin James) a conquistar a Allegra Coleman (Amber Valletta) a famosa herdeira para quem trabalha como contabilista, ele tenta conquistar a Sara "não acredito em relações" Mendellas (Eva Mendes) gerente da coluna das bisbilhotices dum grande jornal.
Smith (Em Busca da Felicidade, MIB- Homens de Negro) e Mendes cuja filmografia não conhecia mas que agora vou sem dúvida, só sabia que era mulher do Ryan Gosling, fazem um par de protagonistas com conflitos parvos, mas interessantes, carismáticos e engraçados. Kevin James (O Segurança do Shoping, Hotel Transylvania 2) é divertido, também a maneira dele. São eles que acabam por segurar o filme que lá para o meio perde o brilho e centra-se apenas em em empurrões, más danças, e as situações vergonhosos dos piores géneros dentro da comédia e no final se torna previsível quando podia facilmente não o ser se fosse encurtado, demasiado longo e enjoativo.
Foi dirigido por Andy Tennant (Para Sempre Cinderela), lançado em 2006, o filme é uma comédia mais ou menos e um romance engraçadinho.
Serve para juntar um grupo e rir um bocado.
Curiosidades:
Smith sugeriu James para o papel de Albert, sendo um fã da sua série O Rei do Bairro;
De acordo com Will Smith, a protagonista era suposto ser caucasiana mas os produtores não queriam que o casal fosse interracial, uma vez que era considerado um tabu. Eles também não queria que fosse preta porque temiam que fosse alienar plateias brancas, então decidiram ir uma protagonista latino-americana;
Kevin James inventou os movimentos de dança da cena em que Albert dança no apartamento de Hitch;
No notebook que Abert dá a Hitch diz que os seus filmes preferidos são Manequim (1987), O Senhor dos Anéis- A Irmandade do Anel, Welcome to the Dollhouse, A Revolta dos Marados, entre outros;
Allegra Coleman era uma atriz fictícia criada pela revista Esquire para criticar a bajulação de outras revistas as novas estrelas;
Eva esteve no vídeo Miami de Smith, algo que mencionou durante os ensaios e timidamente Will disse-lhe que não se lembrava.
Os anos 90 trouxeram filmes como Jurassic Park, Eyes Wide Open o último de Kubrick, o consagramento de Tarantito com Pulp Fiction, Titanic e comédias românticas de Julia Roberts (Pretty Woman).
E sabe que outros mais?
1.Daniel sem trabalho e proibido de ver os filhos, decide juntar o útil ao agradável e, disfarçando-se de senhora, trabalhar como ama na sua própria casa. Qual é o filme?
2.Um insatisfeito empregado conhece um vendedor de sabão anarquista que o convence a seguir o seu estilo de vida. Juntos começam um clube que evolverá para algo muito muito maior. Qual é o filme?
3.A qual filme pertence esta cena?
4.Considerado traidor, o agente Ethan Hunt foge e quando tenta descobrir quem sabotou a missão apercebe-se que o inimigo estava mais próximo do que imaginava. Qual é o filme?
5.Depois de ter uma epifania moral e e expressá-la um dos membros mais valiosos duma das maiores agências de promoção desportiva é despedido. Assim ele decide montar a sua empresa, com só um cliente. Qual é o filme?
6.Acidentalmente a atriz mais famosa do mundo conhece um vendedor de livros de viagem que iniciam uma relação. Qual é o filme?
7.Quando Kevin McCalister é deixado acidentalmente para trás pela sua família, ele tem de aprender a lavar a cozinha, fazer compras, etc e até impedir que lhe assaltem a casa. Qual é o filme?
8. Will é um empregado de limpeza e génio matemático que precisa de ajuda psicológica para se libertar dos demônios que impedem o seu desenvolvimento. Qual é o filme?
9. A qual filme pertence esta cena?
10.O apogeu e queda de Henry Hill, o homem que sempre quis ser um gangster, no mundo da máfia. Qual é o filme?
O género preferido de muitos cinéfilos por aí, os filmes sobre filmes, a porta para o mundo que todos adoramos e/ou queremos fazer parte.
Alguns dos que não deve perder são:
O Par do Ano (2001)- O produtor Lee (Bill Crystal) responsável pelo lançamento do novo e talvez último filme do casal favorito da América Gwen (Catherine Zeta-Jones) e Eddie (John Cusack), tem de entreter os criticos enquanto o diretor Hal (Christopher Walken) não libertar o filme, os problemas aumentam graças ao desenvolvimento da relação entre a irmã e assistente de Gwen, Kiki (Julia Roberts) e Eddie. Não atingiu metade do potencial que podia ter pela interessante premissa e ao elenco que juntou, no entanto não deixa de ser um filme agradável e uma crítica boazinha.
Hollywood Ending (2002)- Realizado, escrito e protagonizado por Woody Allen que interpreta Val Axman, um grande nome nos anos 80, mas agora sem trabalho, tem a sua grande oportunidade quando a sua ex-mulher Ellie convence o seu novo marido Hal, produtor num grande estúdio a deixa-lo dirigir o seu novo filme. Mas o azar chega quando sofre de ceguez psicológica, agora vai ter de contar com a ajuda dos amigos e ajudantes mais próximos para conseguir terminar as filmagens sem os outros saberem. Delicadamente hilariante, um dos mais subestimados de Allan.
Noite americana (1973)- Uma obra de François Truffaut, vencedora do Óscar de melhor filme estrangeiro, que acompanha o diretor Ferrand em filmagens e como ele resolve sucessivos imprevistos como os ciúmes, traições, entre a equipa e elenco, etc, e as soluções improvisadas para concluir o projeto a tempo, como roubar um vaso do hotel onde os atores estavam hospedados para compor um dos cenários. Segue detalhadamente toda a produção, temos o diretor a indicar aos atores o que fazer, os problemas com o budget,..., é uma das maneiras mais divertidas de conhecer um set sem sair de casa.
O finalista Greg (Thomas Mann) confortável na sua invisibilidade, a normalidade sem problemas, cujo o tempo livre é passado a fazer paródias dos seus filmes preferidos com o seu único amigo Earl (RJ Cyler), muda quando fica amigo de Rachel (Olivia Cooke) uma colega de escola diagnosticada com leucemia.
Thomas Mann (Projecto X: Fora de Controlo) interpreta um personagem algo auto-centrado, com pena de si mesmo, profundamente aterrorizado pelo confronto social e ao mesmo tempo inteligente, engraçado e algo carismático na realidade muito parecido com muitos dos adolescentes da minha larga espécie (pelo menos na primeira parte) e aos poucos revela-se gentil, generoso e doce. Olivia Cooke (Bates Motel), a rapariga doente, é isso mesmo exatamente, é difícil perceber como ela é o que é que ela gosta, essa personagem existe para a evolução de Greg, engraçado porque quando o protagonista assegura que ela não vai morrer ele diz isso apenas para nos acalmar, o que se não fosse por pena/empatia da rapariga doente nunca iríamos sofrer visto não a conhecermos muito bem. E RJ Cyler, no seu primeiro filme, é um divertido coadjuvante.
É o rapaz que conhece a rapariga com cancro, então é a culpa das estrelas? Não. Para começar não é sobre o casal apaixonadíssimo que tem de lidar com esta doença, é sobre uma amizade que sofre graças a este doença. Depois, ao contrário de A Culpa é das Estrelas (que gostei muito) não se esforça por nos fazer chorar (por vezes é bem possível ver que a adaptação de Green nos manipula, é pouco subtil), é com graçinhas com diálogos cómicos e reais que vive esta história e mesmo assim emocionamo-nos. Aposto que o mais sensível vai derramar muitas lágrimas, o meu pai vai de certeza.
Este obra foi dirigida por Alfonso Gomez-Rejon (no seu segundo trabalho de direção no cinema depois de Assasssino Invisível) e escrita por Jesse Andrews, o autor do livro do qual esta foi adaptada, tenta e consegue quebrar todos os estereótipos destes filmes adolescentes e/ou de doenças terminais, uma das maneiras é especialmente irritante, mas também tenho de reconhecer inteligente.
Foi justamente bastante premiado nos festivais, recomendo muito.
Curiosidades:
A casa do Greg é a casa de criança do diretor;
Este filme foi comprado pela Fox Searchlight por 12 milhões em Sundance em Janeiro de 2015. Foi a maior compra na história do festival;
A fotografia do Wolverine que a Rachel tem na parede é mesmo dubrada pelo Hugh Jackman;
Olivia rapou o cabelo para o papel;
"Ding-a-dong" a canção que o professor menciona é uma canção holandela que ganhou a Eurovisão em 1975.
Esta é história da irriqueita e cheia de vida, a jovem Gigi, que tem aulas com a sua tia Alicia (Isabel Jeans) sobre boas maneiras e como se comportar como uma mulher sofisticada para assim arranjar um marido abastado. Ela convive com o rico, arrogante e enfadado Gaston (Louis Jordan), ele perdeu qualquer curiosidade no que quer que seja principalmente nas mulheres para ele são todas igualmente aborrecidas. Até que se apercebe que Gigi é a rapariga diferente, a rapariga interessante. E é exatamente por ela ser diferente que há um problema.
Passa-se na bela Paris na Belle Époque diante dos olhos de Honoré Lachaille (Maurice Chevalier), o tio, engatatão que nunca casou, de Gaston, que no passado teve num relacionamento sério coma a avó de Gigi (Hermione Gingold). Foi o último musical dirigido por Vincent Minneli (Cativos do Mal) e do produtor Arthur Freed (Serenata à Chuva), escrito por Alan Jay Jerner (Minha Linda Lady) adaptado da peça com o mesmo nome estrelada por Audrey Hepburn (a primeira escolha para Gigi mas esta estava ocupada na altura), do filme francês de 1948 e primeiramente do romance da escritora Colette. Foi lançado em 1958 e venceu os Óscares de melhor filme, diretor, roteiro adaptado, direção de arte, figurino (Cecil Beaton fez um trabalho fantástico), entre outros.
É uma leve e encantadora comédia romântica sobre uma Cinderela que não tinha como sonho encontrar o Príncipe encantado, onde são subtilmente satirizadas as normas da época. As mulheres só estavam preocupadas nos bons casamentos e quando os arranjavam viviam apenas para agradar os seus maridos e criticar as outras mulheres.A fotografia é colorida, animada, os planos na estonteante Paris são lindíssimos. As representações são boas, as canções cativantes e as vozes também. Os problemas são por vezes a demasiada dramatização e o filme ser muito longo, a muitas cenas desnecessárias (e aquele quarto tão vermelho!).
Claramente não tem nada a ver com os dias de hoje, felizmente já não é engraçado para o homem, quando a sua amante se suicida depois de uma rejeição e as mulheres estão a tornar-se independentes. Podia era não ter ficado a inocência necessária para não entenderem que Honoré era alguma espécie de pervertido por cantar Thank Heaven For Little Girls, quando esta era basicamente a história de Gigi, uma pequena menina que se tornou uma mulher.
Apesar de não manter o mesmo alto estatuto dos seus companheiros da época, é um dos últimos grandes musicais da época, que ao menos uma vez na vida tem de ser visto.
Curiosidades:
No dia a seguir a Gigi ter ganho nove Óscares, os funcionários da MGM foram instruídos para atender o telefone dizendo "Boa tarde, M-Gigi-M";
Arthur Freed teve dificuldades em trazer este filme para os ecrãs por causa dos censores do Hays Code, devido a história ser sobre uma "cortesã" em treinamento. Finalmente ele convenceu-os que a história condenava envês de glorificar essa situação;
A Bela e o Monstro faz várias homenagens a esta história, como por exemplo a personagem Lumiere tributo a Maurice Chavelier, e Gaston nomeado através do Gaston deste filme;
Houve uma segunda ronda de filmagens durante 11 dias dirigidas por Charles Waters;
Este filme juntamente com Argo é o dono do recorde de vencedor do Óscar de melhor filme com o menor nome.
O protagonista é o obssessivo compulsivo, homofóbico/antissemita/etc., escritor Melvin Duvall (Jack Nicholson) que por coincidências e acidentes se aproxima do seu vizinho artista homossexual Simon Bishop (Greg Kinnear) e da empregada de mesa do seu habitual restaurante Carol Connely (Helen Hunt). Passados alguns acontecimentos acabam os três a criar uma forte amizade e ajudar-se mutuamente.
Nicholson (Batman, Shining) faz um trabalho excelente, lembrei-me do Sheldon Cooper da Teoria do Big Bang que tem o mesmo problema, com o mesmo tom sarcástico ofensivo no caso de Mlvin racismo, homofobia e tudo mais e que, tal como o Melvin, de alguma maneira consegue fazer com que gostemos dele.
Kinnear (Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos, Você Tem Uma Mensagem) traz para o ecrã um artista que vê a sua vida a dar uma grande volta depois de algo grave se passar, que acontece ser gay, é uma personagem não rotulada, com quem empatizamos rapidamente. Hunt (O Náufrago, Soul Sourfer) faz uma mãe solteira com o filho doente, um dos papéis mais velhos do mundo mas ela torna-o especial, ela faz com que a personagem seja merecedora dos grandes elogios de Melvin.
Os pontos fortes não são a fotografia, as ideias inovadoras na direção, nem a grandiosidade, são as interpretações, os diálogos, os pequenos detalhes (e o Verdell , aquele cão é adorável) que juntos formam esta envolvente, doce, real em todo o seu irrealismo e humana comédia dramática romântica.
Foi dirigido e co-escrito por James L. Brooks (Os Simpsons, Laços de Ternura), inclui o vencedor de melhor ator coadjuvante de 97 Cuba Goolding Jr. (Uma Questão de Honra) e a vencedora nos anos 60 Shirley Knight (Escuro no Cimo das Escadas). Venceu melhor atriz e ator tanto nos globos como no Oscar e foi nomeado para categorias como melhor ator coadjuvante, melhor roteiro e melhor filme e está na lista dos 500 melhores filmes de todos os tempos da revista Empire.
É um filme para ver e rever, se não viu veja os 18 anos que podia ver e não o fez foram suficientes.
Curiosidades:
Não era suposto Jack beijar Helen, mas o diretor gritou-lhe "Beija, a homem" durante a cena;
A resposta de Udall à pergunta de como escreve mulheres tão bem é a resposta real dada pelo escritor John Updike a mesma pergunta;
Carol é suposto ter 44 anos, Hunt tinha 34 na época;
O cão Verdell foi representado por 6 cães da raça Brussels Griffons, chamados Timer the dog, Sprout, Debbie, Billy the dog, Parfait e Jill the dog, o último foi a estrela;
O nome original seria Old Friends/Velhos amigos o compositor da banda sonora Hans Zimmer foi quem sugeriu a mudança de nome;
Na cerimônia do Oscar 1998, quando seu nome foi anunciado como o vencedor do Óscar de Melhor Ator, Jack subiu ao pódio com todo o cuidado a andar como a sua personagem. Nicholson dedicou o seu Óscar à sua co-estrela em Uma Questão de Honra J.T. Walsh que morreu pouco antes da cerimónia;
O filme faz referência a Uma Linda Mulher, ao Último Tango de Paris e aos quadros de Degas;
Depois da frase "os animais usados no filme não foram de nenhuma maneira maltratados" aparece "os atores usados neste filme não foram de nenhuma maneira maltratados".
Este clássico dos anos 60, realizado por Blake Edwards (A Pantera Cor-de-rosa) conta a história de Holly Golightly (Audrey Hepburn) uma pobre jovem que se muda para Nova Iorque que vive sendo uma acompanhante enquanto não arranja um marido rico. Entretanto Paul Varjak (George Peppard) um escritor que vive as custas da sua amante, muda-se para o mesmo prédio, eles conhecem-se e tornam-se amigos. Depois de algum tempo a sua relação muda e eles apaixonam-se mas Holly não está pronta para abandonar o seu desejo de ser rica algo que Paul não lhe pode oferecer.
Hepburn, um dos grandes ícones dos anos 60,pela moda, pelos seus filmes memoráveis e tudo mais, esbanja charme e carisma. Consegue fazer-nos gostar de uma personagem superficial, completamente vulnerável e algo egocêntrica, com as contidades certas de delicadeza e inocência, Jesus Cristo a rapariga mete-se num esquema da máfia e nem se apercebe. A química com George Peppard (Os Soldados sa Fortuna) é muito boa e deles são os melhores momentos. Foi baseado no livro do mesmo nome de Truman Capote que tinha uma história muito mais escura e talvez real do que a história aqui apresentada, faz este ano 55 anos e ainda hoje continuam na mente das pessoas muitas das suas icônicas cenas, frases e figurinos.
Não tem muitos momentos dramáticos nem de comédia que não racista com o Sr. Yunioshi (Mickey Rooney), de situação ou com piadas já datadas, por isso por vezes torna-se um pouco aborrecido, assim não aconselho para o filme de família ou amigos. Não aconselho aos que tem ao gosto apontado para os blockbusters de hoje.
É um filme doce,bonito e elegante que sem dúvida é obrigatório para o amante da idade de ouro do cinema e do cinema. É um clássico que tem de ser uma vez na vida.
Curiosidades:
Apesar de não ser visivel na camerâ centenas de pessoas observaram Hepburn durante a primeira cena do filme na loja Tiffanys, o que fez com que ela ficasse nervosa e estivesse sempre a cometer erros. Não foi até que o membro da equipa foi praticamente eletrocutado que ela acabou finalmente a cena;
O salário de Audrey foi 750000, o que fez dela a atriz melhor paga por um filme da altura;
Holly usa o mesmo vestido usa sempre os mesmos vestidos, diferentes acessórios são colocados para dar o cada outfitt um look diferente. O icónico vestido preto aparece no minimo quatro vezes durante o filme
Na pós-produção uma executiva disse que a primeira coisa a fazer seria livraressem da canção Moon River. Audrey pôs se em cima da mesa e disse "Só por cima do meu cadáver", a canção fica e tornou-se o clássico que é hoje;
Tiffany´s abriu pela primeira vez aos domingos desde o século 19 para que as filmagens pudessem acontecer dentro da loja;
Foram usados nove gatos para a persongem Gato;
Na famosa "Demora exatamente 4 segundos a ir daqui até a porta. Dou-te dois." cena, demora exatamente 4 segundos para Paul chegar até a porta;
Já neste Edwards disse que faria tudo para não colocar Rooney no elenco como Yunioshi.
Esta é a história de Brian Gilcrest (Bradley Cooper) que volta a sua terra natal para supervisionar o lançamento de um satélite trabalhando o lado do multimilionário Carson Welles (Bill Murray). Ele tem a carreira a decair e sente que não há sitio onde se possa agarrar, a única coisa feliz é que vai voltar para o Havai, a sua terra natal
A sua parceira é a capitã Ng (Emma Stone), com quem não se dá bem inicialmente mas a pouco e pouco se apaixona. Ao mesmo tempo ele encontra-se com a sua namorada de a 13 anos Tracy (Rachel McAdams) agora casada com o piloto "Woody" (John Krasinski), com a qual tem assuntos por resolver.
O paradisíaco Havaí serve como plano de fundo, com o qual são tiradas belíssimas imagens e parte da história, as suas lendas são usadas como metáforas e todo o local tem vida própria neste filme.
O elenco que está bem representado pelo trio principal ainda inclui Alec Baldwin como o General Dixon e Danny McBride como Coronel Lacy, etc.
O diretor Cameron Crowe (Quase Famosos, Não Digas Nada) faz o que faz de melhor traz um trama humano, com diálogos reais e a sua excelente banda sonora. Foi amplamente criticado por trazer Emma Stone para um papel de uma mulher descendente de múltiplas nacionalidades, extremamente orgulhosa da sua pequena fração de sangue americano-asiático e por não ter ninguém do havai no elenco. Para além disso, foi avaliado pela maioria como o falhanço de Cameron, algo que discordo. Afinal não é a sua obra-prima, toda a coisa que Crowe consegue fazer trazendo um drama para a história que se relaciona connosco não resulta, por vezes perdemos até a noção quais são as intenções das personagens ou qual é a história que Cameron quer discutir mas a comédia funciona (a cena entre Brian e Woody é de génio) e nós não sofremos mas apoiamos o romance. Não é uma obra de destaque mas não é algo que embarace a filmografia do realizador é meio agua e açucar.
Quem goste de um comédia romântica e/ou adore o Havai e a sua cultura veja.
Curiosidades:
Pode ser ouvida uma fala de Bill Murray dos caça-fantasmas no conjunto de todos os sons do mundo na cena do lançamento do satélite;
Ben Stiller e Reese Witherspon seriam originalmente os protagonitas, mas ambos saíram por conflitos de agenda, assim Cameron passou 3 horas a reescrever o guião para tornar as persoangens mais novas.
O dono da maior fábrica de chocolate e a mais bem sucedida do mundo, desafia as crianças a encontrar um bilhete dourado nos chocolates Wonka para assim passarem um dia inteiro a visitarem a fabrica, não visitada há mais de 15 anos, além de que o vencedor ganha um prémio surpresa.
As crianças sortudas foram Violeta BemParecida (Anna Sophia Robb), Verruga Salgado (Julia Winter), Augusto Lamacento (Philip Wiegratz), Mike Tevê (Jordan Fry), todas elas com vícios e defeitos que acabam por os retirar da luta pelo prémio supresa e Charlie Buckett (Freddie Highmore) a criança paupérrima com um coração puro que já merecia que alguma sorte aparecesse na sua vida.
A visualização do filme é no mínimo sofrível, os únicos pontos agradáveis foram a fotografia que está estonteante e o Freddie Highmore, que foi recomendado por Depp depois de trabalharem juntos em À Procura da Terra do Nunca, que faz uma das personagens mais fofas na face da terra, a quem só apatece apertar as bochechas.
Johnny Depp, que está habituado a fazer a personagen estranha que cria empatia com os espectadores não o faz, acaba a trazer um homem absolutamente irritante do qual é impossível nos aproximarmos. Para além disso temos números musicais dos umpa-lumpas (Deep Roy) que são quase impercetíveis, nada cativantes e o facto de se não fosse a beleza visual e curiosidade em visitar a fábrica a grande dificuldade em prestar atenção.
Tudo se junta para nos afastar mais ao envês de criar empatia connosco. Chegou a um momento em que só estava a pedir para que acabasse.
Sem dúvida entre os piores de Burton, ainda nem vi a adaptação de 71 mas aposto que é bem mais agradável que esta. Talvez alguém com menos de 8 anos vai gostar.
Curiosidades:
As letras de quatro das cinco músicas do filme foram escritas pelo autor do livro do qual o filme foi adaptado Roald Dahl;
O pai de Wonka (Christopher Lee, uma das lendas dos seus filmes e horror preferidos) conta-lhe que algumas crianças são alérgicas a chocolate, curiosamente em criança Johnny Depp era alérgico ao chocolate;
A história do escritor fracassado Ben (Paul Rudd) que recentemente sofreu uma perda irreparável. Torna-se cuidador do jovem Trevor (Craig Roberts) que sofre de distrofia muscular de Duchenne. Para Trevor sair da rotina, eles viajam durante uma semana aos lugares que Trevor via pela TV em direção ao buraco mais fundo do mundo. Diante o caminho eles encontram Dot (Selena Gomez), a quem oferecem boleia até Denver e, mais tarde uma grávida chamada Peaches (Megan Ferguson).
A química entre Rudd (Homem-Formiga) e Roberts (Submarino) é impecável, ambos estão muito bem. Craig, a estrela do filme, consegue fazer um personagem sarcástico e ironico e ao mesmo tempo inocente nas alturas certas. Todas as personagens para além deste dois não são particularmente importantes, Selena (As Aventuras de Ramona) faz a paixão de Trevor e a Peaches serve só para Ben ultrapassar os seus problemas.
Dirigido e escrito por Rob Burnett, adaptado do livro The Revised Fundamentals of Caring de Jonathan Evison, é uma comédia engracadíssima. Umas horas depois de se ver percebe-se que o conteúdo dramático não funciona muito bem e que as resoluções dos problemas das personagens são bem fracas, no entanto durante o filme não percebemos isso porque ele é bastante envolvente.
É um filme familiar mas de qualquer maneira é um indie bem leve e divertido que vale a pena ver.
O inferno está quase aí para os estudantes. Levantar-mo-nos as horas que quiseremos e fazeremos as atividades que bem entendermos está prestes a ser substituído por levantarmo-nos com as galinhas e ficar horas e horas a ouvir professores que não tem o mínimo interesse para além de termos de lidar com os colegas menos simpáticos e tudo mais. Para tornar essa mudança mais alegre tenho algumas sugestões, tais como:
Brilhantina (1978)- O clássico musical, tem como protagonistas Olivia Newton-John como a boa menina Sandy e John Travolta como o valentão Danny Zuko. Eles iniciam um romance no verão, que é interrompido por Sandy ter de se mudar para Austrália, mas entretanto os planos mudam e ela acaba na mesma escola que ele. Eles vão ter muitas dificuldades em reatar graças a necessidade de Danny manter o status de garanhão. Este história meio infantil é a parte principal de um trama que subtilmente envolve a mudança de comportamento e rebeldia que define esta geração. Conquista o público com a sua alegria e energia, com as danças brilhantes e músicas que ficam no ouvido.
As Meninas de Beverly Hills (1995)- A protagonista é a adolescente Cher, ela é rica, casamenteira, carismática e não deve muito a inteligência. Com ajuda de Dee, a sua melhor amiga, Cher decide ajudar a nova aluna Tai a encaixar-se no lugar certo, no gupo dos populares. Ao mesmo tempo ela trabalha para encontrar um príncipe encantado para ela. Depois apercebe-se que nunca foi preciso procurar tanto. Foi o grande papel de Alicia Silverstone mais conhecida pelos vídeos musicais em que participava, Stacey Dash (que na altura tinha 27 anos!) e a falecida Brittany Murphy. O diálogo satírico perspicaz e doce e boas atuações dão este filme mais do que valor nostálgico, tornando-o icónico.
As Vantagens de Ser Invisível (2012)- Charlie (Logan Lerman), que sofreu de depressão depois do seu melhor amigo ter cometido suicído chega a uma nova escola. Nessa escola é acolhido por Sam (Emma Watson) e Patrick (Ezra Miller) dois finalistas. Ele vai a sua primeira festa, entra no mundo do primeiro amor, dá o primeiro beijo e completa muitos outros primeiros. Durante esse tempo ele tem de lutar constantemente com uma doença mental, originada pela morte de uma tia muito próxima. Escrito e dirigido pelo o próprio autor do livro que foi adaptado, tem boas representações, uma banda sonora e uma história mais cativante que o típico drama adolescente.
Tudo começou com a Disney, depois veio a Pixar, a Dream Works e tudo mais e hoje são produzidos dezenas e dezenas destes filmes que não divertem só as crianças.
Quantos conhece?
1. Uma jovem princesa não adepta dos costumes e tradições é obrigada a casar, para o impedir ela pede um feitiço a uma bruxa. Mas o resultado final não era exatamente o que a jovem imaginava. Agora caber-lhe-á ajudar a sua mãe e impedir que o reino entre em guerra com os povos vizinhos. Qual é o filme?
2. Os reis, pais da recém-casada convidam-na a ela e ao marido para um jantar de comemoração dedicado a eles. O único problema é que os reis não sabem que ela já não é humana e não se casou com o príncipe encantado, pelo menos o que eles estavam a espera. Qual é o filme?
3. Victor ao praticar os seus votos para o seu casamento com Victoria com o que pensava ser uma folha, casa-se acidentalmente com a fantasma Emily, que o leva consigo para a Terra dos Mortos. Qual é o filme?
4. A qual filme pertence esta cena?
5. Po está a viver o seu sonho como Guerreiro Dragão do Vale da Paz mas essa paz ameaça ser destruída por um vilão pior que todos os outros. Para encontrar o poder necessário para o vencer Po tem de mergulhar nos piores acontecimentos do seu passado. Qual é o filme?
6. Nesta sequência Alex, Marty, Melman e Glória finalmente voltam para Nova Iorque. Mas primeiro fazem uma paragem na Europa e juntam-se ao circo. Qual é o filme?
7.A que filme pertence esta cena?
8. Um criminoso procurado embarca numa aventura para roubar a gansa de ovos de ouro com Humpty Dumpty e Kitty Patas Fofas. Qual é o filme?
9. Uma rapariga entediada na sua nova casa deseja que tudo fosse mais divertidas e consegue-o encontrado uma porta secreta para uma versão alternativa melhor do seu mundo. Mas depressa o mundo deixa de ser interessante para passar a ser perigoso. E ela corre o risco de ficar lá para sempre. Qual é o filme?
10. Um vilão está a planear o maior golpe da história, roubar a lua! Com a ajuda dos seus pequenos servos ele vai à procura de um raio de encolher necessário para o seu plano funcionar, e para consegui-lo adota três meninas orfãs que irão distrair o cientista dono desse raio. O que ele não tinha planeado era apegar-se tanto as meninas. Qual é o filme?
Em Busca da Felicidade (2006)- A histórica verídica de Chris Gardner um pai de família a enfrentar tremendas dificuldades financeiras, já que a sua única forma de rendimento é a venda de equipamentos demasiado caros para as suas funções e o trabalho da mulher Linda (Thandie Newton) que não aguenta a pressão e sai de casa. A hipótese de Garner e o filho não passarem o tempo em móteis e albergues é se este conseguir um trabalho na corretora de ações na qual arranjou um estágio. O drama, meio cliché por vezes e com situações quase inacreditáveis, vai emocionar qualquer pessoa, é brilhantemente estrelado por Will Smith (nomeado para o Óscar por este papel) e o seu filho Jaden.
O Grande Peixe (2003)- Com o pai as portas do morte Will Bloom (Billy Crudup) implora-lhe para que ele finalmente lhe conta a sua verdadeira história. Porque só como podia ser num filme de Burton, a personagem principal Edward Bloom (Ewan McGregor- na fase adulta/Albert Finney- na velhice) teve aventuras com bruxas, gigantes, entre outras figuras, em lugares que só nos sonhos conseguimos chegar. Will no final percebe que as histórias são parte do seu pai e da sua história. Para além de uma fotografia e direção impressionantes com direitos a pessoas e sítios inimagináveis temos uma lição sobre a relação pai e filho e sobre o poder da fantasia.
À Procura de Nemo (2003)- Uma das animações mais amadas de sempre, sobre o nosso querido Nemo que foi raptado por mergulhadores e a incessante procura por ele do seu pai Merlin com a sua amiga Dory que garante que ele sempre continuará a nadar. Alexander Gould, Albert Brooks e Ellen DeGeneres, dão as vozes as personagens principais deste filme, parte dirigido e escrito por Andrew Stanton que tem no currículo Wall-E e Toy Story. Com uma incrível cenografia, esta animação leva-nos até as profundezas do mar dando-nos uma lição em biologia marinha e em como contar a típica lengalenga sobre família e amizade de uma maneira original e cativante. É um para toda a família se divertir.
